*Na última semana, a Professora Miriam esteve na livraria Cultura para comprar novos exemplares de livros e, assim, aumentar o nosso acervo da Sala de Leitura.*
quarta-feira, 21 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
DIALOGANDO ATRAVÉS DO TEXTO
O QUE AS ESCOLAS NÃO ENSINAM
Bill Gates
Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates, recentemente deu em uma conferência, numa escola secundária sobre 11 coisas, que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre, “como a política educacional de vida fácil para as crianças”, tem criado uma geração sem conceito da “realidade”, e como esta política tem levado a falharem, em suas vidas posteriores à escola.
Regra 1: A vida não é fácil. Acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua autoestima. O mundo espera que você faça alguma coisa de útil por ele, antes de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3: Você não ganhará vinte mil dólares por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma grande empresa, com um carrão e um telefone à sua disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e ter seu próprio telefone.
Regra 4: Se você acha que seu pai ou seu professor são rudes, espere até ter um chefe.
Ele não terá pena de você.
Regra 5: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós tinham uma palavra diferente para isso. Eles chamavam isso de “oportunidade”.
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Regra 6: Se você fracassar não ache que a culpa é de seus pais. Não lamente seus erros, aprenda com eles!
Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagarem suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então, antes de tentar salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente arrumar o seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter criado trabalhos em grupo a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola está despedido… RUA! Faça certo da primeira vez.
Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período...
Regra 10: Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
Regra 11: Seja legal com os CDF’s (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns bobos). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.
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Reflita sobre as palavras de Bill Gates e deixe seu comentário.
segunda-feira, 5 de março de 2012
TEXTO DA SEMANA (de 05 a 09 de março)
A
vida sem celular
Walcyr
Carrasco
O primeiro sentimento é de pânico. Como vou falar com meus amigos? Como
vão me encontrar? Estou desconectado do mundo. Nunca botei minha agenda em um
programa de computador, para simplesmente recarregá-la em um novo aparelho.
Será árduo garimpar os números da família, amigos, contatos profissionais. E se
alguém me ligar com um assunto importante? A insegurança é total.
Reflito. Podem me achar pelo telefone fixo. Meus amigos me encontrarão,
pois são meus amigos. Eu os buscarei, é óbvio. Então por que tanto terror?
Há alguns anos - nem tantos assim - ninguém tinha celular. A implantação
demorou por aqui, em relação a outros países. E a vida seguia. Se alguém
precisasse falar comigo, deixava recado. Depois eu chamava de volta. Se
estivesse aguardando um trabalho, por exemplo, eu ficava esperto. Ligava
perguntando se havia novidades. Muitas coisas demoravam para acontecer. Mas as
pessoas contavam com essa demora. Não era realmente ruim.
Saía tranquilo, sem o risco de que me
encontrassem a qualquer momento, por qualquer bobagem. A maior parte das pessoas
vê urgência onde absolutamente não há. Ligam afobadas para fazer uma pergunta
qualquer. Se não chamo de volta, até se ofendem.
- Eu estava no cinema, depois fui
jantar, bater papo.
- É... Mas podia ter ligado!
Como dizer que podia, mas não queria?
Vejo motoristas de táxi tentando se
desvencilhar de um telefonema.
- Agora não posso falar, estou
dirigindo.
- Só mais uma coisinha...
Fico apavorado no banco enquanto ele
faz curvas e curvas, uma única mão no volante. Muita gente não consegue
desligar mesmo quando se explica ser impossível falar. Dá um nervoso!
A maioria dos chefes sente-se no
direito de ligar para o subordinado a qualquer hora. Noites, fins de semana,
tudo submergiu numa contínua atividade profissional. No relacionamento pessoal
ocorre o mesmo.
- Onde você está? Estou ouvindo uma
farra aí atrás.
- Vendo televisão! É um comercial de
cerveja!
Um amigo se recusa a ter celular.
- Fico mais livre.
Às vezes um colega de trabalho reclama:
- Precisava falar com você, mas não te
achei.
- Não era para achar mesmo.
Há quem desfrute o melhor. Conheço uma
representante de vendas que trabalha na praia durante o verão. Enquanto torra
ao sol, compra, vende, negocia. Mas, às vezes, quando está para fechar o
negócio mais importante do mês, o aparelho fica fora de área. Ela quase
enlouquece!
Pois é. O celular costuma ficar fora de
área nos momentos mais terríveis. Parece de propósito! Como em um recente
acidente automobilístico que me aconteceu. Eu estava bem, mas precisava falar
com a seguradora. O carro em uma rua movimentada. E o celular mudo! Quase
pirei! E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior, no meio da briga,
dando a impressão de que desliguei na cara?
Na minha infância, não tinha nem
telefone em casa. Agora não suporto a ideia de passar um dia desconectado. É
incrível como o mundo moderno cria necessidades. Viver conectado virou vício.
Talvez o dia a dia fosse mais calmo sem celular. Mas vou correndo comprar um
novo!
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