quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Atividade proposta pelo Profº Rodrigo(HISTÓRIA)


Desafio de História do mês de fevereiro/2012 para os alunos da 6ª série B e C (7º ano)


Leia a notícia abaixo e faça um texto da imagem acima comentando sobre as atuais condições econômicas da Grécia.
Dica: o aluno pode fazer uma pesquisa em jornais na televisão, internet ou impressos sobre os últimos acontecimentos na Grécia.

 “A Grécia anunciou medidas de austeridade, como a redução de 22% no salário mínimo, mas autoridades europeias consideraram os cortes insuficientes. O desemprego atingiu o recorde de 20,9%.”
(Fonte: Folha de S. Paulo, 10/02/2012)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

É CARNAVAL NA ESCOLA!


A EMEF Ruy Barbosa realizou na última quarta-feira, 15 de fevereiro, um animadíssimo baile de carnaval para os alunos do Ensino Fundamental I.

Professores e funcionários se empenharam para proporcionar às crianças uma manhã de conhecimento, alegria e muita diversão.

A animação começou na sala de aula, com a confecção de máscaras coloridas e a descoberta das marchinhas de carnaval...

...continuou na palestra, com a Professora Daniela, sobre a história do carnaval...


...e terminou com o GRANDE BAILE!!!


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

REUNIÃO DE PAIS






E.M.E.F. RUY BARBOSA

REUNIÃO DE APRESENTAÇÃO AOS PAIS – fevereiro 2011


Pauta

ADMINISTRATIVO
  •  Observar horário de entrada e saída dos períodos;
  •  Câmeras;
  •   Uso de agenda para anotações de comunicados, prazos e bilhetes dos pais para professores;
  •  Uso do uniforme;
  • Postura em sala de aula (bonés, toucas, MP3’s, mini-games etc.);
  • Uso dos sanitários (constantemente, só com atestado médico);
  • Informar doenças e uso de medicamentos na ficha de saúde;
  • Atestado Médico: Fund I – entregar para o professor;
  • Uso de celulares e “orelhão”;
  • Atender PRONTAMENTE às solicitações da Escola;
  •  Importância da participação ativa  no Conselho de Escola e APM;
  •  Uso de imagem;
  • Pais que ainda não assinaram matrículas, se dirigir após a reunião à secretaria;
  • Alunos com problemas de restrições alimentares deverá trazer laudo médico informando a restrição com carimbo legível do médico e o CID;
  • Incentivar os filhos a comerem o lanche da escola;
  • Quem veio transferido de outra escola deverá trazer o histórico escolar e quem se matriculou este ano e não trouxe a documentação necessária, procurar URGENTE a secretaria.
  • Deixar telefone atualizado  e também em uma agenda, pois se a criança passa mal é mais fácil e rápido o atendimento;
  •  Carteirinha escolar:



PEDAGÓGICO

  • Uso de fichário / organização / aprendizagem;
  • Meta da Escola: Dialogando através de textos - mensalmente enviaremos textos aos pais;
  • Ampliação do Projeto da U.E. Cultura: o mundo da infância e da juventude em suas múltiplas linguagens: apropriação de fundamentos teóricos e processuais para olhares, idéias e ações diferenciadas] apresentação de artes plásticas no “espaço de contemplação”;
  • Leitura de livros de literatura: 3ªs. a 4ªs. séries ( nas 3ª será um por semestre e nas 4ª um por bimestre), NÃO É COMPRA OBRIGATÓRIA, É LEITURA OBRIGATÓRIA; as avaliações dos mesmos serão feitas através de provas, seminários, apresentações de trabalhos e/ou resumos, discussões em grupos etc);
  • Participação nos PEAs: SAP, SAAI, Xadrez, Reforço de matemática, Coral, Teatro;
  • Livros didáticos: preço, recebimento, cuidados, perda;
  •  Leitura de contos / poemas / crônicas, etc. semanalmente.
  • Possibilidade de provões em abril e junho, setembro e novembro;
  • Trabalho copiado da internet é plágio;
  • Todo trabalho e cartaz deve ser escrito com padrão ABNT;
  •  Importância do trabalho em grupo;
  • Importância de participar em atividades extraclasse
  •  Importância da passagem dos alunos do “mundo” privado para o público;
  • Conscientização quanto a recursos;
  • Lições de casa: continuidade das tarefas de classe;
  • Agendar horário (JEIF) para conversar com professores.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Texto semanal (06 a 10/ fev. / 2012)

Hora de dormir

                                     Fernando Sabino



- Por que não posso ficar vendo televisão?
- Porque você tem de dormir.
- Por quê?
- Porque está na hora, ora essa.
- Hora essa?
- Além do mais, isso não é programa para menino.
- Por quê?
- Porque é assunto de gente grande, que você não entende.
- Estou entendendo tudo.

- Mas não serve para você. É impróprio.
- Vai ter mulher pelada?
- Que bobagem é essa? Ande, vá dormir que você tem colégio amanhã cedo.
- Todo dia eu tenho.
- Está bem, todo dia você tem. Agora desligue isso e vá dormir.
- Espera um pouquinho.
- Não espero não.
- Você vai ficar aí vendo e eu não vou.
- Fico vendo não, pode desligar. Tenho horror de televisão. Vamos, obedeça a seu pai.
- Os outros meninos todos dormem tarde, só eu que durmo cedo.
- Não tenho nada que ver com os outros meninos: tenho que ver com meu filho. Já para a cama.
- Também eu vou para a cama e não durmo, pronto. Fico acordado a noite toda.
- Não comece com coisa não, que eu perco a paciência.
- Pode perder.
- Deixe de ser malcriado.
- Você mesmo que me criou.
- O quê? Isso é maneira de falar com seu pai?
- Falo como quiser, pronto.
- Não fique respondendo não: cale essa boca.
- Não calo. A boca é minha.
- Olha que eu ponho de castigo.
- Pode pôr.
- Venha cá! Se der mais um pio, vai levar umas palmadas.
- Quem é que anda lhe ensinando esses modos? Você está ficando é muito insolente.
- Ficando o quê?
- Atrevido, malcriado. Eu com sua idade já sabia obedecer. Quando é que eu teria coragem de responder a meu pai como você faz. Ele me descia o braço, não tinha conversa. Eu porque sou muito mole, você fica abusando .. . Quando ele falava está na hora de dormir, estava na hora de dormir.
- Naquele tempo não tinha televisão.
- Mas tinha outras coisas.
- Que outras coisas?
- Ora, deixe de conversa. Vamos desligar esse negócio. Pronto, acabou-se. Agora é tratar de dormir.
- Chato.
- Como? Repete, para você ver o que acontece.
- Chato.
- Tome, para você aprender. E amanhã fica de castigo, está ouvindo? Para aprender a ter respeito a seu pai.
- E não adianta ficar aí chorando feito bobo. Venha cá.
- Amanhã eu não vou ao colégio.
- Vai sim senhor. E não adianta ficar fazendo essa carinha, não pense que me comove. Anda, venha cá.
- Você me bateu...
- Bati porque você mereceu. Já acabou, pare de chorar. Foi de leve, não doeu nem nada. Peça perdão a seu pai e vá dormir.
- Por que você é assim, meu filho? Só para me aborrecer. Sou tão bom para você, você não reconhece. Faço tudo que você me pede, os maiores sacrifícios. Todo dia trago para você uma coisa da rua. Trabalho o dia todo por sua causa mesmo, e quando chego em casa para descansar um pouco, você vem com essas coisas. Então é assim que se faz?
- Então você não tem pena de seu pai? Vamos! Tome a bênção e vá dormir.
- Papai.
- Que é?
- Me desculpe.
- Está desculpado. Deus o abençoe. Agora vai.
- Por que não posso ficar vendo televisão?

Texto semanal (13 a 17/ fev./ 2012)


Dona Nininha, coitada

Luís Fernando Veríssimo



A dona Nininha só tinha uma preocupação na vida, que era a saúde do marido. E este, que toda a vida gostara de brincar com dona Nininha, depois que se aposentou inventou uma brincadeira nova. Fingia que morria, só para assustar dona Nininha.

Dona Nininha voltava para a sala onde deixara o marido lendo o jornal e o encontrava com a cabeça atirada para trás, os olhos e a boca abertos, as mãos soltas de cada lado da cadeira, o jornal espalhado dramaticamente pelo chão. Dona Nininha dava um grito e corria para o marido, e este se dobrava de tanto rir. Coitada de dona Nininha.

Em meio a uma conversa, o marido deixava cair a cabeça para a frente e ficava imóvel. Dona Nininha chamava o marido. Chamava mais alto. Dizia "Ai, meu Deus" e o sacudia. Quando, já quase fora de si, levantava para ir buscar ajuda, ouvia a voz dele:

- Onde é que você vai, Nininha? Senta aí e fica quieta.

Uma vez, num almoço de domingo, toda a família reunida, justamente quando dona Nininha começava a se queixar do marido para a família, ele caiu de repente com a cara no prato de macarrão. Houve correria. Metade da família acudiu a suposta vítima de síncope e a outra dona Nininha, que quase desmaiara. E então o marido de dona Nininha levantou a cabeça, disse que o macarrão estava frio e pediu outro prato. E apontou para a cara da mulher, às gargalhadas. Todos acharam que era uma brincadeira de muito mau gosto, mas não puderam deixar de sorrir. Aqueles dois...

O filho mais velho tentou dissuadir o pai.

- Assim o senhor ainda mata a mamãe.

O velho não respondeu. Estava rindo tanto, só de se lembrar da cara de susto da mulher, que não conseguia responder.

Os netos é que ficaram entusiasmados. Tornaram-se cúmplices da brincadeira do avô. Davam palpites.

- Vô, finge que cai no banheiro. Faz bastante barulho. A vó vem correndo e te encontra estirado no chão.

- Peladão!

O velho ria e prometia que ia tentar aquela.

Todas as manhãs dona Nininha sacudia o marido, que acordava mas não abria os olhos. Só quando dona Nininha botava o ouvido contra o seu peito, já choramingando, para ouvir o seu coração, é que ele saltava e exclamava:

- Bom dia!

Dona Nininha, entre assustada e aliviada, gritava:

- Você ainda me mata!

- Ora, Nininha.

Um dia dona Nininha sacudiu, sacudiu, mas o marido não acordou mesmo. Veio o médico, veio toda a família. Prepararam o velho para o velório, fizeram arranjos para o enterro. E a todas essas dona Nininha desconfiada, com o olho vivo, decidida que desta vez não seria enganada.

Quem foi ao enterro conta que até a hora de fecharem o caixão dona Nininha ficou alerta ao lado do corpo, com um meio sorriso nos lábios. Se fosse fingimento, ele ia ver!

Coitada da dona Nininha.

Do livro “Festa de criança”

(coleção PARA GOSTAR DE LER)

TEXTO DO MÊS DE FEVEREIRO