terça-feira, 29 de maio de 2012

Texto semanal — 29/maio a 01/junho / 2012



Poema em Linha Reta

Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)





Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Texto da semana

A volta


Da janela do trem o homem avista a velha cidadezinha que o viu nascer. Seus olhos se enchem de lágrimas. Trinta anos. Desce na estação – a mesma do seu tempo, não mudou nada – e respira fundo. Até o cheiro é o mesmo! Cheiro de mato e poeira. Só não tem mais cheiro de carvão porque o trem agora é elétrico. E o chefe da estação, será possível? Ainda é o mesmo. Fora a careca, os bigodes brancos, as rugas e o corpo encurvado pela idade, não mudou nada.
O homem não precisa perguntar como se chega ao centro da cidade. Vai a pé, guiando-se por suas lembranças. O centro continua como era. A praça. A igreja. A prefeitura. Até o vendedor de bilhetes na frente do Clube Comercial parece o mesmo.
— Você não tinha um cachorro?
— O Cusca? Morreu, ih, faz vinte anos.
O homem sabe que subindo a Rua Quinze vai dar num cinema. O Elite. Sobe a Rua Quinze. O cinema ainda existe. Mas mudou de nome. Agora é o Rex. Do lado tem uma confeitaria. Ah, os doces da infância... Ele entra na confeitaria. Tudo igual. Fora o balcão de fórmica, tudo igual. Ou muito se engana ou o dono ainda é o mesmo.
— Seu Adolfo, certo?
— Lupércio.
— Errei por pouco. Estou procurando a casa onde nasci. Sei que ficava ao lado de uma farmácia.
— Qual delas, a Progresso, a Tem Tudo ou a Moderna?
— Qual é a mais antiga?
— A Moderna.
— Então é essa.
— Fica na Rua Voluntários da Pátria.
Claro. A velha Voluntários. Sua casa está lá intacta. Ele sente vontade de chorar. A cor era outra. Tinham mudado a porta e provavelmente emparedado uma das janelas. Mas não havia dúvida, era a casa da sua infância. Bateu na porta. A mulher que abriu lhe parecia vagamente familiar. Seria...
— Titia?
— Puluca!
— Bem, meu nome é...
— Todos chamavam você de Puluca. Entre.
Ela lhe serviu licor. Perguntou por parentes que ele não conhecia. Ele perguntou por parentes de que ela não se lembrava. Conversaram até escurecer. Então ele se levantou e disse que precisava ir embora. Não podia, infelizmente, demorar-se em Riachinho. Só viera matar a saudade. A tia parecia intrigada.
— Riachinho, Puluca?
— É, por quê?
— Você vai para Riachinho?
Ele não entendeu.
— Eu estou em Riachinho.
— Não, não. Riachinho é a próxima parada do trem. Você está em Coronel Assis.
— Então eu desci na estação errada!
Durante alguns minutos os dois ficaram se olhando em silêncio. Finalmente a velha pergunta:
— Como é mesmo o seu nome?
Mas ele estava na rua, atordoado. E agora? Não sabia como voltar para a estação, naquela cidade estranha.



Luis Fernando Veríssimo. A mulher do Silva.
Porto Alegre. L&PM.



No dia 17/05 os alunos da “EMEF “RUY BARBOSA” compareceram ao Memorial
da América Latina para apreciarem a exposição “GUERRA E PAZ” de Portinari.




terça-feira, 15 de maio de 2012

Texto semanal — 14 a 18 / maio / 2012


Fernando Sabino

Leonora chegou-se para mim, a carinha mais limpa deste mundo:
          ― Engoli uma tampa de coca-cola.
          Levantei as mãos para o céu: mais esta agora! Era uma festa de aniversário, o aniversário dela própria, que completava seis anos de idade. Convoquei imediatamente a família:
          ― Disse que engoliu uma tampa de coca-cola.
          A mãe, os tios, os avós, todos a cercavam, nervosos e inquietos. Abre a boca, minha filha. Agora não adianta: já engoliu. Deve ter arranhado. Mas engoliu como? Quem é que engole uma tampa de cerveja? De cerveja, não: de coca-cola. Pode ter ficado na garganta – urgia que tomássemos uma providência, não ficássemos ali, feito idiotas. Peguei-a no colo: vem cá, minha filhinha, conta só para mim: você engoliu coisa nenhuma, não é isso mesmo? – Engoli sim, papai – ela afirmava com decisão. Consultei o tio, baixinho: o que é que você acha?
Ele foi buscar uma tampa de garrafa, separou a cortiça do metal:
― O que é que você engoliu: isto… ou isto?
― Cuidado que ela engole outra ― adverti.
― Isto ― e ela apontou com firmeza a parte de metal.
Não tinha dúvida: Pronto-socorro. Dispus a carregá-la, mas alguém sugeriu que era melhor que ela fosse andando: auxiliava a digestão.
          No hospital, o médico limitou-se a apalpar-lhe a barriguinha, cético:
          ― Dói aqui, minha filha?
          Quando falamos em radiografia, revelou-nos que o aparelho estava com defeito: só no pronto-socorro da cidade.
          Batemos para o Pronto-socorro da cidade. Outro médico nos atendeu com solicitude:
          ― Vamos já ver isto.
          Tirada a chapa, ficamos aguardando ansiosos a revelação. Em pouco o médico regressava:
          ― Engoliu foi a garrafa.
          ― A garrafa? ― exclamei. Mas era uma gracinha dele, cujo espírito passava muito ao largo da minha aflição: eu não estava para graças. Uma tampa de garrafa! Certamente precisaria operar ― não haveria de sair por si mesma.
          O médico pôs-se a rir de mim:

          ― Não engoliu coisa alguma. O senhor pode ir descansando.
          ― Engoli – afirmou a menininha.
          Voltei-me para ela:
          ― Como é que você ainda insiste, minha filha?
          ― Que eu engoli, engoli.
          ― Pensa que engoliu – emendei.
          ― Isso acontece – sorriu o médico: – Até com gente grande. Aqui já teve um guarda que pensou ter engolido o apito.
          ― Pois eu engoli mesmo – comentou ela, intransigente.
          ― Você não pode ter engolido ― arrematei, já impaciente: ― Quer saber mais do que o médico?
          ― Quero. Eu engoli, e depois desengoli ― esclareceu ela.
          Nada mais havendo a fazer, engoli em seco, despedi-me do médico e bati em retirada com toda a comitiva.
SABINO, Fernando. A vitória da infância. São Paulo: Editora Ática, 1994

segunda-feira, 14 de maio de 2012

DIA DAS MÃES NA ESCOLA

No último sábado, as mães de nossos alunos marcaram presença na escola.

Receberam suas merecidas homenagens!

Alunos das 4ª anos.

Alunos dos 3º anos.

Alunos dos 2º anos.

Alunos dos 1º anos.


O Canto Coral soltou a voz.



O aluno Leandro (8ªA) deu seu show.

Parabéns aos professores, que organizaram esta linda festa!!!
Obrigado mamãe, pela importantíssima presença!!!

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES

Mãe, olha eu aqui na escola!
clique aqui>http://www.youtube.com/watch?v=cbpBJx6JH60&feature=youtu.be

Sala da informática

Atividades realizadas pelos alunos dos Ensino Fundamntal I no laboratório de Informática.





Texto semanal


COMUNICAÇÃO

                                                                   Luis Fernando Veríssimo

          É importante saber o nome das coisas. Ou, pelo menos, saber comunicar o que você quer. Imagine-se entrando numa loja para comprar um... um... como é mesmo o nome?
          "Posso ajudá-lo, cavalheiro?"
          "Pode. Eu quero um daqueles, daqueles..."
          "Pois não?"
          "Um... como é mesmo o nome?"
          "Sim?"
          "Pomba! Um... um... Que cabeça a minha. A palavra me escapou por completo. É uma coisa simples, conhecidíssima."
          "Sim senhor."
          "O senhor vai dar risada quando souber."
          "Sim senhor."
          "Olha, é pontuda, certo?"
          "O que, cavalheiro?"
          "Isso que eu quero. Tem uma ponta assim, entende? Depois vem assim, assim, faz uma volta, aí vem reto de novo, e na outra ponta tem uma espécie de encaixe, entende? Na ponta tem outra volta, só que esta é mais fechada. E tem um, um... Uma espécie de, como é que se diz? De sulco. Um sulco onde encaixa a outra ponta, a pontuda, de sorte que o, a, o negócio, entende, fica fechado. É isso. Uma coisa pontuda que fecha. Entende?"
          "Infelizmente, cavalheiro..."
          "Ora, você sabe do que eu estou falando."
          "Estou me esforçando, mas..."
          "Escuta. Acho que não podia ser mais claro. Pontudo numa ponta, certo?"
          "Se o senhor diz, cavalheiro."
          "Como, se eu digo? Isso já é má vontade. Eu sei que é pontudo numa ponta. Posso não saber o nome da coisa, isso é um detalhe. Mas sei exatamente o que eu quero."
          "Sim senhor. Pontudo numa ponta."
          "Isso. Eu sabia que você compreenderia. Tem?"
          "Bom, eu preciso saber mais sobre o, a, essa coisa. Tente descrevê-la outra vez. Quem sabe o senhor desenha para nós?"
          "Não. Eu não sei desenhar nem casinha com fumaça saindo da chaminé. Sou uma negação em desenho."
          "Sinto muito."
          "Não precisa sentir. Sou técnico em contabilidade, estou muito bem de vida. Não sou um débil mental. Não sei desenhar, só isso. E hoje, por acaso, me esqueci do nome desse raio. Mas fora isso, tudo bem. O desenho não me faz falta. Lido com números. Tenho algum problema com os números mais complicados, claro. O oito, por exemplo. Tenho que fazer um rascunho antes. Mas não sou um débil mental, como você está pensando."
          "Eu não estou pensando nada, cavalheiro."
          "Chame o gerente."
          "Não será preciso, cavalheiro. Tenho certeza de que chegaremos a um acordo. Essa coisa que o senhor quer, é feito do quê?"
          "É de, sei lá. De metal."
          "Muito bem. De metal. Ela se move?"
          "Bem... É mais ou menos assim. Presta atenção nas minhas mãos. É assim, assim, dobra aqui e encaixa na ponta, assim."
          "Tem mais de uma peça? Já vem montado?"
          "É inteiriço. Tenho quase certeza de que é inteiriço."
          "Francamente..."
          "Mas é simples! Uma coisa simples. Olha: assim, assim, uma volta aqui, vem vindo, vem vindo, outra volta e clique, encaixa."
          "Ah, tem clique. É elétrico."
          "Não! Clique, que eu digo, é o barulho de encaixar."
          "Já sei!"
          "Ótimo!"
          "O senhor quer uma antena externa de televisão."
          "Não! Escuta aqui. Vamos tentar de novo..."
          "Tentemos por outro lado. Para o que serve?"
          "Serve assim para prender. Entende? Uma coisa pontuda que prende. Você enfia a ponta pontuda por aqui, encaixa a ponta no sulco e prende as duas partes de uma coisa."
          "Certo. Esse instrumento que o senhor procura funciona mais ou menos como um gigantesco alfinete de segurança e..."
          "Mas é isso! É isso! Um alfinete de segurança!"
          "Mas do jeito que o senhor descrevia parecia uma coisa enorme, cavalheiro!"
          "É que eu sou meio expansivo. Me vê aí um... um... Como é mesmo o nome?"



(Fonte: VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comunicação. In: Amor Brasileiro. Porto Alegre: L&PM Editores S/A, 1999. p. 140-142.)

TEXTO MENSAL


UMA ANTIGA LENDA ÁRABE

Conta uma antiga lenda que na Idade Media um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.

O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.

O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem a morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.

Disse o juiz: sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO.

Você sorteara um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca.
Não havia saída.

Não havia alternativas para o pobre homem.
O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.
O homem pensou alguns segundos e pressentindo a "vibração" aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

"Mas o que você fez?" E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?"
"É muito fácil", respondeu o homem.
"Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário."

Imediatamente o homem foi liberado.

MORAL DA HISTORIA:

Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar ate o ultimo momento.
Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída.
Não desista, não entregue os pontos, não e deixe derrotar.
Persista, vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir.

domingo, 6 de maio de 2012

TEXTO DA SEMANA


Madrastas e padrastos



Todo adulto deve aceitar sua responsabilidade em relação às crianças que convivem com ele

A família passou do singular ao plural.

Antes, havia "a família". Quando nos referíamos a essa instituição todos compartilhavam da mesma ideia: um homem e uma mulher unidos pelo casamento, seus filhos e mais os parentes ascendentes, descendentes e horizontais. E, como os filhos eram vários, a família era bem grande, constituída por adultos de todas as idades e mais novos também.

Pai, mãe, filhos, tios e tias, primos e primas, avós etc. eram palavras íntimas de todos, já que sempre se pertence a uma família. Quando as palavras "madrasta" ou "padrasto" ou mesmo "enteado" precisavam ser usadas para designar um papel em um grupo familiar, o fato sempre provocava um sentimento de pena. É que na época da família no singular isso só podia ter um significado: a morte de um dos progenitores.

E o que dizer, então, da expressão "filho de casal separado"? Nossa, isso só podia ser um mau sinal.

Mas essa ideia de família só sobreviveu intacta até os anos 60. Daí em diante "a família" se transformou em "as famílias". Os grupos familiares mudaram, as configurações se multiplicaram. Hoje, são tantas as formações que, creio eu, não conseguiríamos elencá-las.

O tamanho da família diminuiu - e não apenas por uma redução no número de filhos, mas também porque papéis antes tão íntimos tornaram-se distantes. Tios e tias ou mesmo primos e primas passaram a nomear antes pessoas próximas do que parentes de fato.

Aliás, as palavras tio e tia passaram a servir para os mais novos nomearem qualquer adulto: professora, médico, pai do colega, entre outros. E, às vezes, essas palavras até são usadas de forma pejorativa: quem não conhece uma propaganda de carro afirmando que o modelo não é para um "tiozão"?

Por outro lado, palavras antes distantes e temidas, como madrasta e padrasto, tornaram-se íntimas de muitas crianças e muitos jovens no tempo da família no plural. Um grande ganho no tempo da diversidade.

Mas há alguns problemas que precisamos enfrentar nesse contexto. O primeiro deles: qual é a responsabilidade das pessoas que assumem tais papéis perante os mais novos?

Conheço crianças que se referem a essas pessoas como "a namorada de meu pai" ou "o marido de minha mãe". Outras chamam as pessoas que ocupam esse lugar de tia ou tio. Poucas nomeiam essas pessoas de madrastas ou padrastos. O que isso pode significar?

Pode apontar, por exemplo, que nós ainda não conseguimos superar a antiga concepção dessas figuras, quando substituíam o lugar de alguém que havia morrido. Como hoje as pessoas estão bem vivas e exercendo ativamente seu papel de mãe ou pai, resta um constrangimento social com a palavra, não é?

Mas pode também significar que os adultos não aceitam sua responsabilidade no convívio com essas crianças. E essa recusa não se limita ao novo marido ou à nova mulher, mas também aos ex.

Compreensível, já que vivemos na era da posse absoluta dos filhos. Outro dia ouvi várias mães dizerem: "Na educação do MEU filho, ninguém se mete". Quem vai querer comprar essa briga?

Os mais novos perdem muito com essa nossa postura. Perdem oportunidades de uma relação educativa diferente e rica, por exemplo. E perdem o referencial de que todo adulto é responsável pelas crianças que com ele convivem. Ou não?

ROSELY SAYÃO  - psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

RESULTADO DA VOTAÇÃO!!!

A GALERINHA VOTOU, A GALERINHA DECIDIU!!!

O NOME DA NOSSA RÁDIO É "RÁDIO CONEXÃO RUY BARBOSA"